“Uma semana intensa e enriquecedora”. É dessa forma que Cristina Cardoso, agente local do Instituto Lina Galvani em Serra do Salitre (MG), resume o período que passou em São Paulo no final de julho. Ela e José Filho, que desempenha a mesma função no povoado de Angico dos Dias, (localizado no município de Campo Alegre de Lurdes, na Bahia), participaram de uma formação que incluiu visitas a projetos sociais e a parceiros do Instituto, treinamentos e, claro, muita troca de informações.

Confira as principais etapas da experiência vivida por eles e os aprendizados que levam para as suas comunidades:

Novas realidades

Os agentes locais tiveram a oportunidade de conhecer de perto o trabalho desenvolvido pelo Instituto Elos em comunidades carentes de Santos, no litoral paulista, e saber mais sobre a sua metodologia. “Foi enriquecedor ver os resultados que eles alcançaram e os desafios pelos quais passaram, alguns deles que também enfrentamos no nosso dia a dia como agentes locais”, diz Cristina. “Foi uma troca de experiências muito rica, com diversas dicas para aprimorar nossa atuação e mobilizar ainda mais pessoas nos projetos”, completa.

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Agentes locais no Instituto Elos

Aprofundar o conhecimento

Saber mais sobre as políticas públicas e a importância da participação social nas políticas para a comunidade foi o foco da visita realizada por Cristina e José Filho na Agenda Pública, organização especializada nesse setor e parceira do ILG em diversos programas. “É muito importante estudarmos sempre mais sobre políticas públicas, analisar com o olhar voltado para os projetos que a gente desenvolve e ter um entendimento melhor do todo para aplicar nas nossas localidades”, diz Cristina.

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Agentes locais na Agenda Pública

Construindo a comunidade

Uma atividade inovadora marcou o treinamento orientado pelo consultor Carlos Alberto Lopes, gerente de desenvolvimento do Senac São Paulo (veja a entrevista que fizemos com ele). Cristina e José Filho foram desafiados a montar protótipos para representar as comunidades nas quais atuam. O objetivo? Refletir sobre como ela é, o futuro da localidade, a atuação deles como agentes locais e o papel que desempenham no processo de transformação do ambiente onde vivem. “Eles tiveram uma participação excelente e de muito envolvimento na atividade, e isso facilitou a reflexão de diversas questões que podem facilitar o trabalho que realizam”, avalia Carlos Alberto.

Resultado efetivo

“A formação é importante porque, cada vez mais, entendemos melhor os objetivos do Instituto Lina Galvani junto às comunidades e, por meio dos treinamentos, das oficinas, das conversas com parceiros e outros grupos e da troca de ideias, recebemos informações novas que trazemos para as nossas comunidades. Dessa maneira, podemos contribuir da melhor forma para as ações locais do Instituto”, diz José Filho.

O valor local

“De um modo geral, quando um instituto como o Lina Galvani tem agentes locais e investe nessas potencialidades, acaba formando pessoas que têm um outro olhar sobre a sua própria comunidade. É um olhar de cuidado, de desenvolvimento, de análise e preocupação com os problemas locais e de transformação para o futuro”, salienta Carlos Alberto.

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