“Por mais que a gente possa fazer uma análise dos projetos do Instituto em reuniões e por meio do material que é compartilhado, nada melhor do que você olhar no olho da comunidade e ver de perto o trabalho que é objeto da organização”. É desta forma que Juliana Rehfeld, presidente do Conselho Administrativo do Instituto Lina Galvani, define um dos resultados da vivência feita em Serra do Salitre, no início de agosto. Ela e mais três conselheiros viajaram à cidade mineira para conhecer in loco os projetos realizados na localidade.

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Da direita para esquerda: Mônica Bacchiega (coordenadora de Sustentabilidade da Gavlani), Valéria Lapa (gerente de Relacionamento Institucional e Comunidades do Instituto), Cecília Galvani (diretora Executiva do Instituto), Ana Maria Wilheim (conselheira independente do Instituto), Juliana Rehfeld (presidente do Conselho independente do Instituto) e Vinicius Precioso (conselheiro independente do Instituto)

A agenda do grupo foi intensa. Os conselheiros tiveram a oportunidade de fazer um tour na obra da unidade de mineração que a empresa Galvani está construindo na região e conversar com a equipe de sustentabilidade da companhia. Eles também visitaram as escolas parceiras do Instituto em diversos projetos, tiveram encontros com membros das secretarias municipais da prefeitura que participam do programa Fortalecimento da Gestão Pública, viram uma oficina de Educomunicação em plena atividade e ficaram à par das mais recentes ações dos projetos aprovados no Edital Agenda de Futuro.

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Ana Maria Wilheim em visita ao Comunidade de Aprendizagem

Esta foi a segunda visita aos territórios que promovemos com os conselheiros – em 2016, eles conhecerem o trabalho realizado em Luís Eduardo Magahlães, na Bahia. “A ideia é trazer para o conselho a experiência da ponta, para que eles possam vivenciar os projetos, conhecer as localidades e sentir, realmente, o processo de transformação”, diz Tatiana Mischan, gerente Coorporativa do Instituto. “Essa experiência agrega muito para nós, pois os conselheiros lançam um novo olhar sobre os projetos e nos trazem impressões e questionamentos que nos ajudam a planejar os próximos passos”, completa.

A visita aos territórios é uma iniciativa que traz resultados e enriquece o trabalho de todos os eixos envolvidos no processo de desenvolvimento local. “Ela mostra ao conselheiro como os projetos estão atingindo aquela comunidade e sendo decisivos; realimenta os profissionais do próprio Instituto que estão na linha de frente; e valoriza o empenho dos moradores e parceiros locais, mostrando a eles, por meio do contato e troca de experiências com profissionais que participam de outros projetos, que o trabalho que realizam tem um contexto muito maior e que eles, enquanto comunidade, são cidadãos do mundo”, diz Juliana.

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Reunião com Comitê de Mobilização de Serra do Salitre

PARA SABER MAIS
Quer ter mais informações sobre o Conselho Administrativo de uma organização social? Tatiana Mischan e Juliana Rehfeld nos explicam o que é e qual o papel dos conselheiros:

O QUE É?
“Eleito em uma assembleia geral formada pelos associados, o Conselho é o órgão máximo da organização. No caso do Instituto Lina Galvani, por exemplo, seus membros aprovam o orçamento e matriz de risco, acompanham as prestações de contas, o planejamento dos projetos, a definição de portfólio e as diretrizes estratégicas, entre outros temas importantes. Também é o Conselho que elege a diretoria do Instituto”, explica Tatiana.

QUAL SEU PAPEL?
“Um conselho administrativo ou deliberativo é necessário e importante para a governança de qualquer organização. O que é a governança: a maneira pela qual essa organização faz os arranjos para poder olhar para o futuro, planejando-se para a sua sustentabilidade e de tudo o que está ao redor. O Conselho zela, permanentemente, pelo cumprimento da missão da organização e o que ela pretende e dá as diretrizes e suporte para o executivo que está no comando. De certa forma, o Conselho guia o caminho dessa organização”, diz Juliana.

QUEM FAZ PARTE?
“O Conselho do Instituto Lina Galvani é composto de sete membros, sendo dois representantes da empresa Galvani Indústria, Comércio e Serviços, um da Galvani
Participações e Investimentos – empresa da família Galvani – e quatro conselheiros independentes, que são especialistas em temas importantes para nosso campo de atuação, como sustentabilidade, Terceiro Setor e desenvolvimento comunitário”, diz Tatiana. “No caso de uma organização do Terceiro Setor, como o Instituto, no Conselho devem estar representados, além dos acionistas ou stakeholders, a sociedade. Por isso a importância da presença dos conselheiros independentes. Eles são um olhar da sociedade sobre o caminho dessa organização”, completa Juliana.