Fortalecer o trabalho em equipe sempre é uma premissa nas ações que o Instituto Lina Galvani realiza nas comunidades nas quais atua. Valorizar cada elemento e suas individualidades e talentos é importante para o bom desenvolvimento e sucesso dos projetos. Por conta disso, sempre que um novo membro se une à equipe do ILG ou do Parque Fioravante Galvani, fazemos questão de apresentá-lo. São profissionais que vão estar também envolvidos nos trabalhos do Instituto e no crescimento do ILG e das comunidades. Nesta edição, apresentamos a geógrafa Edileusa Andrade, de 31 anos, nova assistente de projetos; e o estudante de administração Márcio Monteiro Rodrigues, de 27 anos, que assumiu este mês o posto de estagiário do setor administrativo-financeiro. Com vocês, um bate-papo com as novas caras do ILG.
EDILEUSA ANDRADE

Você já havia atuado no terceiro setor antes de ingressar no ILG?
Essa sempre foi a minha área. Trabalhei anteriormente em uma ONG chamada TETO, na qual atuava na parte social e com o desenvolvimento comunitário. O TETO é uma organização que está em todos os países da América Latina e faz a construção de casas emergenciais para pessoas em condições de extrema pobreza. O trabalho consiste em entrar nas comunidades, fazer uma avaliação dos barracos, derrubar os que não estão em condições de uso ou que oferecem algum tipo de risco para a família e construir no local novas moradias, em madeira, mais seguras e com melhor qualidade.
Como essa experiência vai agregar ao ILG?
Fora a construção das casas, nós fazíamos um trabalho de desenvolvimento daquelas comunidades, para que elas criassem condições de seguir em frente sem esperar nada de ninguém. Então, realizei várias ações com os moradores e acho que posso trazer para cá um pouco dessa experiência de trabalho com comunidades.
O que te motivou a entrar no ILG?
O trabalho social realizado aqui. Principalmente as ações de desenvolvimento da comunidade em Angico dos Dias me chamaram bastante a atenção. Ali, o processo já está bem fortalecido, e isso ficou evidenciado durante as entrevistas que fiz para o cargo. Tem também o trabalho que vai ser ampliado em Serra do Salitre, que é importante acompanhar porque vamos começar com a comunidade em outro estágio e fazer com que ela se desenvolva tanto socialmente quanto como comunidade. A oportunidade de acompanhar todo esse processo me enche muito os olhos.
Quais são suas expectativas com o trabalho no Instituto?
Espero que possa trazer um pouco do meu conhecimento para cá, contribuir nesse desenvolvimento e ver os projetos prosperando; enxergar que o trabalho que a gente está realizando pode mudar a vida das pessoas de alguma maneira. Porque, afinal, a ideia quando começamos um trabalho social é que o impacto causado na vida da comunidade e das famílias que nela vivem seja positivo e real.  Então, espero, realmente, atuar no desenvolvimento das comunidades e na sua articulação.
MÁRCIO MONTEIRO RODRIGUES


No primeiro momento, o que te chamou a atenção no ILG?
Quando soube da vaga, por intermédio do CIEE, pesquisei no site e no Facebook do Instituto e achei muito interessantes os projetos sociais desenvolvidos pelo ILG. Também é espetacular o trabalho realizado no Parque Fioravante Galvani com os animais em extinção e na educação para a preservação do meio ambiente. Vi que o Instituto está fazendo um grande papel nas regiões onde atua.
Que outro projeto você destacaria?
A construção da praça em Angico dos Dias. É incrível como foi possível juntar o pessoal e, em apenas três dias, transformar o que era um descampado em uma praça. Melhor: em um sistema de mutirão, onde os próprios moradores ajudaram a idealizar o projeto e colocá-lo em prática. Foi muito legal, mesmo! Agora, imagino que todas as vezes que eles ficam ali pela praça ou passam por ela certamente pensam: “Eu ajudei a construir isso aqui”.  E teve também a participação das crianças no processo, o que é importante para a formação delas, pois aprendem desde cedo que podem fazer a sua parte para ajudar a construir algo.
Você já tinha interesse em trabalhar com projetos sociais?
Em 2004, fui voluntário de um instituto sem fins lucrativos chamado Dom Bosco. Fiz lá um curso de um ano e, depois, me interessei em ser voluntário por seis meses. Durante este tempo, vi como era o funcionamento desse tipo de instituto. Trabalhar com o social é uma área na qual possivelmente vou continuar.
Quais as suas expectativas no ILG?
Que o Instituto ajude no meu crescimento pessoal e profissional. É uma grande oportunidade e também um desafio poder lidar com a área administrativo-financeira, um setor novo para mim, e estou disposto a ajudar conforme o possível o ILG.