Como é o bairro que você mora?
Como é o bairro que você gostaria de morar?
E se pensássemos nisso juntos?

Foi com esse chamado que o Instituto Lina Galvani deu o primeiro passo para um amplo trabalho de desenvolvimento comunitário em Luís Eduardo Magalhães, na Bahia. A proposta: convidar moradores, estudantes, empresários e representantes de organizações e do poder público a pensar sonhos e possibilidades de melhorias para os bairros Jardim das Acácias, Jardim Ipê e Vereda Tropical, localizados no entorno da fábrica da Galvani.

Essa é uma nova frente que o ILG abre no município. Há 10 anos, o Instituto atua no Parque Fioravante Galvani, primeiro criadouro conservacionista do Oeste da Bahia, com ações de preservação do Cerrado e projetos socioeducacionais que envolvem escolas e toda a população. “Agora, estamos levando para LEM também nossa experiência em desenvolvimento comunitário, que é uma das principais missões do ILG nas localidades nas quais atuamos”, diz Sérgio Kuroda, Gerente de Desenvolvimento Comunitário do Instituto.

Aquele chamado à comunidade figurava no convite para a primeira etapa do novo projeto. Nos dias 23 e 25 de fevereiro foram realizados encontros com os moradores para discutir, em conjunto, quais as melhorias desejadas aos bairros e como esta comunidade pode se desenvolver.

“Em janeiro, fizemos uma pesquisa inicial chamada Marco Zero, que nos deu um diagnóstico local com relação a oportunidades, engajamento, organizações sociais atuantes, possíveis mudanças e melhorias e infraestrutura local, por exemplo.,E agora, nesses encontros, foi o momento de começar um debate sobre as principais demandas nos três bairros e iniciar o processo de definição dos temas-chave para a comunidade”, explica Sérgio.

PRÓXIMOS PASSOS No mês de Março, um novo encontro deve ser marcado para o ILG apresentar para a comunidade a análise da etapa de diagnóstico participativo e eleger, conjuntamente, quais a prioridades para esse momento. “Em paralelo, fazemos o trabalho de fortalecimento comunitário, que é a marca-registrada do ILG”, diz Sérgio. A expectativa é que, já em Abril, o plano de ação para LEM possa ser colocado em prática!