Compartilhar o conhecimento. No campo do desenvolvimento comunitário essa ação ganha um significado ainda mais importante. Primeiro porque, por ser um tema relativamente recente e em constante transformação, a troca de experiências entre diferentes atores com trabalhos voltados para esse foco inspira ideias, fornece exemplos e amplia as discussões no setor. Segundo porque encurta caminhos: ações realizadas com sucesso em determinadas localidades podem ser replicadas ou adaptadas em outras, assim como os erros de experiências anteriores são aprendizados para serem levados em conta em novos projetos.

O Instituto Lina Galvani acredita, desde sua origem, na troca de experiências como forma de crescimento conjunto. E, recentemente, teve duas oportunidades de repassar parte do conhecimento que reuniu em seus 13 anos de atuação com desenvolvimento comunitário: no Seminário Mineração &/X Comunidades, realizado em Belo Horizonte; e na Conferência 360° Ethos, em São Paulo. Confira os destaques dessas participações:

SEMINÁRIO MINERAÇÃO &/X COMUNIDADES

ceciliaO evento – Realizado pela revista Brasil Mineral, a mais importante publicação do setor, a primeira edição do evento teve como foco as relações entre mineração e as comunidades das regiões nas quais há essa atividade.

Importância – O Seminário colocou na mesma mesa profissionais de imprensa, representantes de ONGs, de companhias mineradoras, do Ministério Público, de fundações e de outras entidades.

Participação do Instituto – Cecília Galvani, Diretora Executiva, fez parte da mesa “O Desenvolvimento Local a partir da Atuação de Fundações e Institutos”, que contou ainda com representantes do Instituto Votorantim e da Fundação José Carvalho. Cecília traçou um panorama do modo de atuação do Lina Galvani, seu modelo de gestão – e as diferenciações por se tratar de um instituto familiar empresarial – e, em seguida, lançou foco sobre o trabalho realizado na comunidade de Angico dos Dias, na Bahia, local no qual o Instituto atua há mais tempo e tem maior diversidade de projetos.

Opinião – “Foi um motivo de orgulho sermos convidados para participar da primeira edição do Seminário e, de certa forma, sermos referência para esse debate sobre o cenário nacional entre mineradoras e comunidades. Foi uma grande oportunidade de conhecer trabalhos e discussões que já vêm acontecendo em outras esferas e que, agora, ganham mais projeção. A participação de outros atores, além dos institutos e organizações, foi muito importante para ampliar o debate e apresentar o trabalho que vem sendo realizado nas comunidades”, diz Valéria Lapa, Coordenadora de Comunicação do Instituto Lina Galvani.

E mais! Durante o Seminário, foi realizado também um encontro do Grupo de Diálogo Mineração, Democracia e Desenvolvimento Sustentável, formado por diversas empresas e organizações ligadas a atividades mineradoras. Participante do grupo, o Instituto Lina Galvani foi representado por Cecília Galvani.

CONFERÊNCIA 360° ETHOS

img_8164O evento – A Conferência é um ambiente de relacionamento e conhecimento para líderes, gestores e empreendedores de negócios inovadores e sustentáveis. Nesta edição, novas experiências, diferentes ideias, conexões e interações desafiaram os participantes a rever sua visão sobre negócios e as mudanças globais, além de prepará-los para a inovação e conectar casos com a realidade de suas empresas.

Participação do Instituto – O Lina Galvani fez parte da mesa “O Investimento das Empresas na Promoção do Desenvolvimento Sustentável Local”, que foi mediado pela Avesso Sustentabilidade e reuniu também representantes das empresas Klabin e Suzano Papel e Celulose. No foco das apresentações estiveram as ações dessas organizações para criar um diálogo entre empresas, comunidades e poder público e o fortalecimento das lideranças locais. Tatiana Mischan, Gerente Corporativa, expôs como o Instituto Lina Galvani atua nas localidades e apresentou o funcionamento dos indicadores de avaliação de resultados do Instituto.

“Debatemos como construir a relação com as comunidades, as formas de realizar o diagnóstico local, como atuar na formação de redes e na melhoria das capacidades das comunidades para que possam atuar de forma autônoma e, a partir de uma formação, construir projetos e buscar melhorias”, diz Tatiana. “Para as empresas, é muito importante ter esse trabalho local para estar, efetivamente, inserida na comunidade, fator imprescindível para gerar impactos positivos e, inclusive, para o sucesso do negócio nas localidades”, completa.

Gestão pública – Um dos temas que mais chamou a atenção dos participantes na apresentação realizada pelo Lina Galvani foi o projeto de fortalecimento da gestão pública que o Instituto vem desenvolvendo em localidades onde atua. “Há áreas nas quais só o poder público pode prover melhorias, como saneamento e infraestrutura, por exemplo. Então, a aproximação das comunidades e institutos com o poder público é muito importante, assim como sua capacitação. É justamente na ponte entre todos os atores do processo que trabalhamos. A experiência do Lina Galvani nessa área despertou um grande interesse de muitos participantes da Conferência”, diz Tatiana.