Música, apresentações culturais e barraquinhas com produtos feitos na região movimentaram a comunidade de Angicos dos Dias, povoado de Campo Alegre de Lourdes (BA), durante a Segunda Feira de Exposição da Rede Social de Angico e Convidados. Realizada nos dias 2 e 3 de setembro, essa edição superou a primeira, tanto em número de visitantes, quanto de expositores. “Foi um sucesso! O público foi muito bacana, interagiu e ficou bastante interessado nos produtos”, diz José Dionísio da Rocha Filho, representante local do Instituto Lina Galvani.

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A Feira foi uma grande oportunidade dos grupos formados na Rede Social de Angico, Peixes e Região mostrarem seus trabalhos para a comunidade. Enquanto as turmas do Diversão Não Tem Idade (projeto com foco na saúde e bem estar de idosos) e do Incentivo à Leitura (projeto de leitura para crianças) encantavam os visitantes com suas apresentações, os grupos de Geração de Renda (projetos sócio-produtivos) vendiam seus produtos artesanais. “Eles tiveram a chance de mostrar pela primeira vez ao grande público as novidades que aprenderam a fazer nas oficinas de capacitação que participaram recentemente”, conta José. É o caso da nova linha de quitutes do Doce Como Sertão e das peças de roupa do Flor do Sertão.

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Essa edição também contou com a participação de convidados de outras regiões. Os expositores de Campo Alegre de Lourdes trouxeram o artesanato em cerâmica, como potes, panelas e objetos decorativos. Já os do município de Caracol (PI), apresentaram um interessante trabalho de reciclagem de móveis. “É importante essa troca com outras comunidades, para conhecermos o que produzem e eles também verem todos o trabalho que estamos realizando em Angico dos Dias. O Diversão Não Tem Idade, por exemplo, já incentivou a criação de outros grupos de idosos na região e isso nos orgulha muito! “, comenta Cícera Pereira da Silva, participante da Rede Social.

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A empolgação da comunidade com a Segunda Feira de Exposição da Rede Social de Angico e Convidados foi tanta que, ao final dos dois dias, a pergunta que mais se ouvia entre os visitantes na Praça São José era: “Quando será a próxima?”.

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