por Cecília Galvani

* Artigo apresentado no VI Congresso Brasileiro de Terapia Comunitária Integrativa, ocorrido de 31 de agosto a 03 de setembro de 2011, em Santos (SP).


Posicionando-se como um ator que se engaja no desenvolvimento local, o Instituto Lina Galvani propõe a construção de comunidades articuladas em Redes Sociais Solidárias, pois acredita ser isto fundamental para uma sociedade sustentável.

“Estamos convencidos de que enquanto os indivíduos não entenderem as implicações humanas e contextuais de seus sofrimentos e não tiverem o senso de co-responsabilidade, não haverá desenvolvimento sustentável possível.” (Barreto, 2007)

A Terapia Comunitária Integrativa enquanto metodologia promotora de redes sociais solidárias confirma-se, assim, como ferramenta de política pública para a transformação social. Concepção também proposta por Doralice O. Gomes: “O baixo custo, a alta efetividade, o empoderamento das comunidades e a busca de soluções participativas alicerçam a TC como uma política pública adequada no atendimento das diversas e complexas demandas presentes no contexto social brasileiro.” (2010)

O modelo da TCI enquanto instrumento de atuação pressupõe ainda uma mudança de paradigma para as organizações na medida em que se posiciona como articuladora e mediadora, viabilizando a construção de um ambiente de confiança e autonomia para que a própria comunidade possa identificar suas inquietações e encontrar soluções.

A TCI se apresentou como ferramenta adequada para o trabalho de Desenvolvimento Comunitário ao criar espaços democráticos participativos e viabilizar a construção de redes sociais solidárias de promoção de vida. Como conseqüência, promove a transformação social e a co-responsabilização, para o desenvolvimento sustentável.

Revelou-se ainda, como instrumento de mediação na relação entre empresa, sociedade civil e poder público, promovendo a construção de comunidades autônomas e fortalecidas.

Para ler o artigo na íntegra, clique aqui.