Projetos Parque Fioravante Galvani

2015 foi um ano movimentado no Parque Fioravante Galvani. O PFG foi destaque na mídia, realizou diversas atividades especiais de educação ambiental e se firmou como centro de referência na preservação do Cerrado, não apenas na região do Oeste da Bahia, como também entre os principais institutos que estudam esse bioma no Brasil.

  • Ano do Lobo

    Em apoio ao Projeto “Sou Amigo do Lobo”, uma parceria da Sociedade de Zoológicos e Aquários do Brasil (SZB) com o Programa para a Conservação do Lobo-Guará – Lobos da Canastra, o PFG realizou um concurso de desenho que contou com a participação de cerca de 200 crianças de 8 escolas municipais de Luís Eduardo Magalhães. Além da conscientização sobre a preservação do lobo-guará, a atividade tinha o objetivo de celebrar o “Ano do Lobo” e fez parte das comemorações dos 9 anos do Parque Fioravante Galvani.

    Os desenhos finalistas foram expostos e os vencedores escolhidos pelos funcionários da Unidade da Galvani de LEM.

    É fundamental construir com as crianças essa base de respeito com relação ao Cerrado, mostrar a elas que o Parque é um dos poucos pedacinhos do Cerrado que ainda existe na região, e contextualizando com os animais e sua preservação. Acho o trabalho do PFG fundamental e a equipe está de parabéns.

    Rogério Cunha de Paula, coordenador do projeto Sou Amigo do Lobo

    Aprendizados
    Esta foi uma atividade interessante para levar a discussão “conservação do lobo-guará” para dentro das escolas. A experiência abriu portas para o Núcleo de Educação Ambiental trabalhar associado a outros projetos de conservação, aproximando a comunidade da ciência e enriquecendo os trabalhos do PFG.

  • Controle e bem estar do plantel - Novos animais

    Em fevereiro, nasceu no PFG um filhote de tamanduá-bandeira. O acontecimento é considerado uma grande conquista, não apenas porque a espécie está na lista dos animais ameaçados de extinção, mas, também, porque os índices de sucesso nas reproduções em cativeiro são relativamente baixos e dependem de uma série de cuidados especiais para que os nascimentos aconteçam.

    E, em outubro, nasceu mais um cervo-do-pantanal, o Júpiter, filho de Radija, que está no Parque desde 2007, e Rick, que chegou em 2013. Além de ser uma espécie ameaçada de extinção, ela apresenta baixa reprodução em cativeiro, o que torna seu nascimento mais uma grande conquista.

  • PFG na mídia

    O Parque foi destaque no programa Globo Rural, da Rede Globo, com a história de Charles e Lola, o casal de lobos-guará que deu à luz o filhote Vítor. Considerado um caso excepcional na literatura científica por superar a dificuldade de reprodução da espécie em cativeiro e as adversidades que os lobos passaram antes da chegada ao PFG, ele foi citado como um exemplo do sucesso na reprodução da espécie em ambientes fechados.
    Confira a reportagem.

    O PFG também foi destaque no telejornal da Rede Globo Bahia. A reportagem apresentou as ações do Parque e ressaltou sua importância para a preservação da fauna e da flora do Cerrado. Os grandes "astros" da matéria foram os tamanduás-bandeira.
    Quer ver o vídeo? Ele está disponível aqui.

    Além disso, o PFG foi palco de uma gravação de um novo programa do canal Discovery Channel. Não por acaso, os lobos-guarás foram as estrelas das filmagens. A série, com previsão de estreia em 2016, conta a história da relação do homem com os cães, e o guará, o maior canídeo da América do Sul, não poderia ficar de fora.

  • Programa Radiofônico Alô Cerrado

    O projeto Alô Cerrado, que se tornou possível por meio de um acordo de conversão de multas junto ao Conselho Municipal de Meio Ambiente, foi encerrado em agosto. No total, foram cinco edições do programa, sendo que a última abordou a caça de animais e seu impacto para o meio ambiente.

    Para que o programa tenha continuidade em 2016 e volte a levar informações sobre preservação ambiental e curiosidades sobre a fauna, flora e cultura do Cerrado para todos os moradores da região, faz-se necessário o fechamento de novas parcerias.

    Com o programa, temos a oportunidade de levar à comunidade o debate sobre temas atuais relacionados ao meio ambiente.

    Márcia Xavier, Coordenadora do PFG

    Aprendizados
    A rádio é um veículo interessante de comunicação; por meio do projeto levamos nossa mensagem aos mais diversos públicos e melhoramos a autoestima das crianças.

  • Advocacy e participação no setor público

    Por meio de votação, o ILG e o PFG permaneceram com uma das cinco cadeiras destinadas ao setor social no Conselho Municipal de Meio Ambiente de Luís Eduardo Magalhães. Dessa forma, continuam a se envolver nas questões, projetos e iniciativas socioambientais do município e região.

    Recentemente, a gestora do PFG também passou a integrar a Comissão Interinstitucional de Educação Ambiental – CIEA, que reúne representantes das áreas de meio ambiente e de educação do poder público e da sociedade civil.

    Aprendizados
    A ligação com o setor público nos permite estar por dentro dos problemas do município e permite que possamos contribuir de uma maneira mais decisiva na criação de soluções.

  • Visitas monitoradas

    Em 2015, demos continuidade aos projetos de visitas monitoradas, contando com 1.098 alunos de escolas da região e 811 visitas abertas à comunidade. Esse projeto trouxe aos moradores de Luís Eduardo Magalhães e região resultados como: oportunidade de conhecer de perto a fauna e a flora locais; descobrir as belezas do Cerrado e sua importância para o ecossistema; quebrar o preconceito de que esse bioma é menos atrativo ou sem valor; valorizar o habitat comum, o fortalecimento do senso de comunidade e a criação de uma identidade local em uma região formada por pessoas de diversas partes do país.

    Através da experiência que tivemos no Parque, já podemos ajudar muitas pessoas na região onde moramos, repassando as informações sobre o meio ambiente, falando sobre saúde e coleta do lixo, por exemplo.

    Marisa dos Santos, visitante do PFG
  • Viveiro de Mudas

    Em 2015 foram expedidas 2.264 mudas de espécies nativas do Cerrado, produzidas no viveiro do Parque, para fins de reflorestamento e recuperação de áreas degradadas.

    As plantas pertencentes ao viveiro são basicamente de ipês, faveira, jatobá, paineira, peroba do campo, cajuí e outras espécies nativas encontradas nos arredores do Parque espécies que têm como características serem da região e de fácil germinação e cultivo.