Durante a ação de aproximação do ILG com os funcionários da Galvani, percebemos que muitos deles realizam trabalhos sociais bastante interessantes. É o caso da Tamíris Oliveira à frente do Instituo ARNEA, em Campinas e do Roberto Jorge que desenvolve um projeto ligado ao esporte em Paulínia, semelhante ao Viva Betel. Conheça um pouco da história de cada um e de como contribuem para o desenvolvimento de suas comunidades.

Fale um pouco do trabalho que idealizou ou participa.
Tamíris: O Instituto ARNEA foi um projeto idealizado pelo meu pai e por mim, somos os principais sócio-fundadores da instituição. Trabalhamos com crianças, jovens e adolescentes. Temos um projeto patrocinado, o MJI (Movimento Jovem Independente), e lá oferecemos aulas de capoeira, dança e futebol.
Roberto: Começou assim: mudei para um bairro de Paulínia que se chama Amélia, que era um bairro carente. Aí eu conheci uma moça lá que fazia um trabalho comunitário com crianças e mexia com futebol. Eu fui prestando atenção, gostando, conversando com ela e então, fizemos uma sociedade de ampliar e tirar mais crianças da rua e do tráfico. Hoje em dia, estamos aproximadamente com 80 crianças entre 7 e 18 anos, em 4 times, 2 masculinos e 2 femininos, society e futebol de campo. A gente trabalha mais no Amélia e Leonor que são bairros de periferia mesmo. Tem uma treinadora que faz um trabalho voluntário, a profissão dela é cabeleireira e fins de semana ela abre mão da profissão para poder dar o treino para a criançada.  Fazemos também um acompanhamento junto aos pais de como as crianças estão na escola, se tem muita reclamação. Se tiver mal na escola, fica no banco de reservas, é um modo de incentivá-las a ficar na escola através do esporte. E tem dado resultado. Muitos pais procuram a gente, pra saber como é o trabalho porque a criança fica falando da gente em casa. Tem um rapaz no mesmo bairro que vendo nosso trabalho, começou um trabalho voluntário parecido por ele próprio, ele se inspirou.

Como você contribui para o projeto?
Tamíris: Sou responsável por toda a rotina administrativa, planejamento, contato com órgãos públicos como o CMDCA, emissão e elaboração de planos de trabalho, relatórios de atividades, todas as coisas burocráticas.
Roberto: A minha parte é arrumar e marcar os jogos, e correr atrás de pessoas e empresários que queiram ajudar a gente a arrumar lanche, chuteira, camisas, essas coisas todas ligadas ao futebol. São pessoas carentes e as famílias não tem condições. Corro atrás também de quadra, porque aqui em Paulínia pra você usar a quadra ou o campo tem que marcar hora.

O que você achou da ação de aproximação ILG-Galvani?
Tamíris: Eu achei muito importante, porque eu acredito que aqui tenha muita gente de talento que vocês poderiam aproveitar, e aproximar o Instituto dos funcionários, pois muitas vezes era notado que a comunidade conhecia mais o Instituto do que os funcionários. Foi super interessante a iniciativa de vocês e principalmente a forma como vocês abordaram isso.
Roberto: Eu conhecia o ILG através de folhetos informativos. Acho que a instituição podia também atuar em outros bairros porque é um modo da Galvani chamar a população para conhecer um outro lado da empresa, porque ela já é conhecida só que pelo lado de fertilizantes, então seria uma forma dela conhecer a Galvani solidária, a Galvani que ajuda. Sobre a ação, deveria acontecer com mais freqüência, que sempre pudessem visitar a unidade e fazer mais rodas de conversa com a gente, e com outras pessoas também. Pra passar pra eles, porque acho que tem muita gente que tem objetivos, bons pensamentos em matéria de ajuda ao próximo.

Projeto MJI do Instituto ARNEA

Para conhecer melhor, buscar informações ou ajudar, seguem contatos:

Instituto ARNEA
www.institutoarnea.org.br
(19) 3246-0310

Futebol Paulínia
(19) 3933-1455 / 8802-5114 (falar com Roberto)

Em breve, divulgaremos outras histórias de iniciativas inspiradoras, aguarde!

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