por Fernando Rossetti

Primeiro surgiram os livros. Depois vieram os jornais e as revistas. No século 20, inventaram o rádio, o telefone e a TV. Hoje há também o celular e a internet.

A gente recebe em poucos dias mais informações do que os portugueses recebiam durante toda a vida, quando chegaram ao Brasil, 500 anos atrás.

A evolução nas tecnologias de comunicação e informação provoca profundas mudanças na maneira como os seres humanos vivem, pensam e trabalham.

Agora, para ser cidadão, é preciso aprender a navegar num oceano de informações. E a escola, o lugar tradicionalmente dedicado ao ensino e à aprendizagem, à transmissão de informações, tem que introduzir a comunicação.

Algumas das profissões mais bem remuneradas atualmente são ligadas à comunicação. Informação é poder. Temos que aprender não só a comunicar, como a ler criticamente as informações que recebemos.

Não há maneira mais simples e prática de fazer isso do que criando produtos de comunicação. Ao produzir um jornal, um site, uma história em quadrinhos, um fanzine, um vídeo, um programa de rádio, aprendemos a nos comunicar.

Ao comunicarmos, aprendemos a “gramática” dos meios de comunicação – além de sermos obrigados a organizar as informações. Quem produz um vídeo nunca mais vê televisão passivamente. Para fazer um bom jornal é preciso saber português, matemática, história, geografia, biologia, design, informática…

A educação pela comunicação é um ótimo jeito de formar cidadãos para uma sociedade em que a informação e o conhecimento valem cada vez mais.

Para baixar o artigo, clique aqui.

Artigo publicado no site do Núcleo de Comuniação e Educação da USP.