Final de ano é, tradicionalmente, a época de analisar as conquistas, desafios e aprendizados que ocorreram em todos os meses. Nas comunidades nas quais atuamos não foi diferente. Recentemente, realizamos em Campo Alegre de Lourdes (BA), Serra do Salitre (MG) e Luís Eduardo Magalhães (BA) os Encontros de Diálogo, um momento para fazer junto com as comunidades um balanço dos projetos e ações desenvolvidos em cada localidade. As atividades foram comandadas por Valéria Lapa, gerente de Relacionamento Institucional e Comunidades do Instituto Lina Galvani, que nos conta os destaques dessas conversas:

OBJETIVO GERAL

Encontro de Diálogo em Campo Alegre de Lourdes (BA)

“Os Encontros de Diálogo cumpriram seu objetivo, que é de conversarmos com as comunidades com a intenção de ouvir o que os participantes acreditam que foi destaque ao longo do ano, fazermos uma retomada dos projetos realizados, dar voz às pessoas que participaram deles e discutirmos sobre os aprendizados que tivemos e as perspectivas para o futuro. Os Encontros fazem parte do nosso sistema de comunicação e relacionamento, também formado por uma série de outras iniciativas, como o próprio Frutos, e é mais um momento para estarmos juntos e refletirmos sobre o trabalho que está sendo feito.”

IDEIAS E AÇÕES

“Em Campo Alegre de Lourdes e Luís Eduardo Magalhães, fizemos, durante os Encontros de Diálogo, o lançamento oficial do edital Ideias e Ações, que vai selecionar projetos que serão apoiados pelo Instituto. Falamos sobre o período de inscrições, ouvimos as avaliações a respeito das oficinas de capacitação que tiveram como foco o edital e esclarecemos dúvidas relacionadas ao processo. É bom sentir que os moradores veem a iniciativa como uma grande oportunidade de investimento em ideias que possam proporcionar uma melhor qualidade de vida para as pessoas no entorno deles.”

Encontro Ideias e Ações em Campo Alegre de Lourdes (BA)

CAPACITAÇÕES

“Um dos destaques nas conversas nessas duas localidades foi a boa avaliação da técnica utilizada pelos consultores nas oficinas de capacitação para o edital. As pessoas gostaram muito dos jogos lúdicos e participativos utilizados por eles e consideraram uma forma atrativa de passar o conteúdo. A cada oficina eles traziam novos jogos e brincadeiras que prenderam a atenção dos participantes!”

RELACIONAMENTO

“Em Luís Eduardo Magalhães, território onde estamos há menos tempo, as oficinas também deram um impulso no relacionamento com a comunidade pois pudemos conhecer novas pessoas e lideranças locais, compreender quais os tipos de projetos já estão sendo desenvolvidos e quais as motivações e interesses das pessoas.”

APRESENTAÇÕES

“Foi muito interessante, em Luís Eduardo Magalhães e Campo Alegre de Lourdes, ver as apresentações de cada projeto. Os participantes puderam expor suas ideias como se fosse um ensaio para os presentes. Isso é legal não apenas para nós do Instituto, mas também para todos os moradores. Conhecer o projeto dos outros e distribuir essa informação tem muito a ver com nosso modelo de trabalho de formação de redes. É um incentivo para trabalharem juntos e potencializa as forças em projetos comuns.”

SERRA DO SALITRE

Encontro de Diálogo em Serra do Salitre (MG)

“No município mineiro, o Encontro de Diálogo teve um caráter de encerramento de ciclo do edital Agenda de Futuro, iniciado em 2016. Cada grupo contemplado teve 10 minutos para se apresentar, falar sobre o andamento das ações, as dificuldades enfrentadas e os planos para 2018. Fechamos o ciclo, mas vamos seguir acompanhando, monitorando e dando apoio aos grupos – esse trabalho não acaba aqui! Além disso, falamos sobre os projetos que o Instituto lidera na localidade, como o Comitê de Mobilização e os programas de Educomunicação e de Fortalecimento da Gestão Pública.

METODOLOGIA

“Nas três comunidades, a pauta também contemplou uma conversa sobre os resultados de 2017 e a nossa metodologia de trabalho. Apresentei o infográfico da metodologia sempre associando as etapas de Diagnóstico Participativo, Coesão Comunitária e Desenvolvimento de Potenciais às vivências que tiveram ao longo do ano, de forma prática. Cada vez mais queremos fazer isso, para que as comunidades compreendam nossa forma de trabalhar e vejam que cada ação e investimento tem uma razão de ser.”