A ação de aproximação do ILG com os funcionários da Galvani este ano aconteceu em Luís Eduardo Magalhães (BA), com o intuito de evidenciar a importância de cada um na promoção do desenvolvimento comunitário. Na ocasião, aproveitando que o Parque Fioravante Galvani está comemorando 6 anos, o ILG fez um convite aos filhos dos funcionários para que participassem de uma programação especial no Parque. Os encontros, mais uma vez, revelaram grandes surpresas, nos deparamos com mais pessoas que já contribuem para o desenvolvimento de suas comunidades. Conheça Luiz Jorge de Jesus (conhecido como Deputado), Andréia Souza da Mata Marinho e Ana Beatriz Albernaz Machado e os projetos que participam. Inspire-se com eles!

Fale um pouco do trabalho que idealizou ou participa. Como você contribui para o projeto?

Luiz: O trabalho é feito na rua, eu vou de porta em porta, passando em casas, padarias, bares, o que tiver na frente, sempre passando a mensagem, pedindo para o pessoal reciclar o lixo. Vou ensinando o pessoal a fazer coleta seletiva, que eu aprendi na empresa (Galvani), quando implantaram o Programa 5S. Deve ter uns 3 anos que eu faço isso. Um dia, eu fui em um rio e tava cheio de vasilhames jogados, sujando tudo, daí eu tive a ideia de levar isso pro povo, pra terem mais educação sobre isso. Já consigo ver alguns resultados, o pessoal já está reciclando. Faço esse trabalho sozinho, por enquanto, mas pretendo ter mais pessoas, quanto mais gente ajudar é melhor para evitar um colapso no solo. A gente orienta as pessoas e elas vão se educando sobre esse tipo de procedimento.

Andréia: Chama-se Capelania, conheci através de conhecidos da igreja que frequento. O trabalho foi trazido de Porto Seguro por um casal de empresários aqui da cidade, mas é conhecido em todo o Brasil e até internacionalmente. O projeto funciona assim: cada voluntário separa uma hora por semana para dar aula em alguma escola, normalmente carente. Todos passam por treinamento e fazem reuniões semanais. Comecei junto com o meu esposo e fazemos numa escola próxima a nossa casa. Em uma das aulas, contamos algumas histórias bíblicas conhecidas em todas as religiões, sem abordar nenhuma doutrina, delas tiramos a essência para passar pras crianças. Trazemos isso para os dias de hoje, incentivando as crianças a acreditarem, lutarem por seus objetivos, mesmo que sejam pequenas e menosprezadas pela sociedade – o que acontece muito por estarem na periferia. A outra aula é de Ética, onde trabalhamos bastante a questão comportamental, falamos sobre drogas, roubo, pedofilia, tudo bem ilustrado, com desenhos. Temos um ótimo material de apoio que é fornecido, só precisamos entrar mesmo com tempo, disposição, paciência e ser voluntário de verdade, ter o coração naquilo. O grupo é muito aberto e estamos sempre precisando de voluntários com compromisso.

Projeto Capelania

Ana: Conheci o Parque Fioravante Galvani quando estava na Mecânica da Galvani e entrei como voluntária. Participei de um trabalho muito gostoso e gratificante com as crianças, o Férias no Parque. Eu era monitora, passava o dia com elas,  brincando e realizando várias atividades. E elas davam um retorno muito rápido, queriam repetir as atividades na escola, como as músicas que tinham sido apresentadas com objetos construídos com material reciclado. E o carinho que o Parque os acolhia, eu não via isso em lugar nenhum. Teve outra atividade que participei que foi o plantio de mudas de árvores nativas do Cerrado, e as crianças plantaram direitinho. Depois, me encontravam na rua e apontavam: “Tia, e a minha plantinha?” Não esqueceram que plantaram. E isso é muito gostoso porque não foi em vão, deixei um dia de estar descansando em casa com a minha família, mas esse “não estar em casa” deu retorno: é uma satisfação saber que você fez alguma coisa que já deu frutos.
Queria falar também que eu não sou mais uma garotinha, que eu entrei tarde na Galvani e fui tarde também ser voluntária no Parque. Porque, às vezes, a gente pensa que idade influencia, mas hora nenhuma aconteceu comigo.

O que você achou da ação de aproximação ILG-Galvani?

Luiz: Oxi… foi maravilhoso. Eu dou nota 9,5, beirando o 10 pra vocês, porque foi bom demais! O pessoal gostou, tem comentado direto e vocês têm que vir de novo aqui! Esse sábado, meus 5 moleques foram todos no Parque! Mas como gostaram! Viu? O pessoal já começou a fazer mais visitas lá!

Andréia: Foi interessante porque algumas pessoas têm um conceito do Lina Galvani e do Parque como mais uma parte da Galvani e que ela deve estar ganhando alguma coisa para manter aquilo. Não tem essa visão de que foi feito para a comunidade, para aproximar mais as pessoas da natureza. O Parque é uma parte da Galvani sim, mas é para servir à comunidade a aos próprios funcionários.

Ana: Foi tão bacaninha. Eu não conhecia a história da D. Lina. Eu achava que ela não estava mais entre nós e o Instituto levar o nome dela ainda em vida pra mim é inovador. Eu aprendi muito também, a gente viu o Parque é só um dedinho da Lina, que tem uma mão imensa, cheia de coisas fazendo, ela é uma árvore. Embora já tenha sido voluntária várias vezes e já tenha feito curso no Parque, eu não sabia disso tudo. Então, foi boa essa aproximação porque fica claro que o Instituto não é a Galvani, não é a fábrica de fertilizantes, e a gente pode estar junto lá também.

Ação de aproximação ILG-funcionários da Galvani em LEM - set/2012

Para conhecer melhor, buscar informações ou ajudar, seguem contatos:

Projeto Capelania
http://espacodocapelao.org.br/site/
(77) 3628-1965 ou (77) 9906-1510 (Edson)

Parque Fioravante Galvani
parque@linagalvani.org.br
(77) 9971-3190

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