Roda de Conversa em Serra do Salitre (MG) - 30/09/09

por Cecília Galvani

Inicialmente a Terapia Comunitária (TC) foi utilizada pelo Instituto Lina Galvani como instrumento para um primeiro contato com as pessoas das novas localidades de atuação.

Tal encontro era chamado de “Café com o Instituto” e acontecia no formato de rodas de conversa, ou mesmo o que denomina-se Rodas de Terapia Comunitária, em locais públicos, como escolas e salões paroquiais.

Mobilizavam-se as principais lideranças, bem como representantes do poder público e da empresa Galvani, porém sempre enfatizando o caráter democrático de tal encontro, no qual todas as pessoas empenhadas em discutir questões de interesse comunitário eram bem vindas.

A experiência foi exitosa porque possibilitou o contato humano não hierarquizado, quebrando barreiras e resistências típicas de uma aproximação como esta. O uso da TC viabilizou conversas colaborativas entre atores dos diferentes setores (público, privado e sociedade civil).

Avaliando esta experiência, a partir da demanda por Diagnósticos em três novas localidades de atuação, identificamos que a TC poderia cumprir também a função de instrumento de diagnóstico participativo.

Para tanto, ao longo de 2009 realizaram-se em média quatro encontros em cada uma dessas localidades, com o mesmo caráter explicitado acima.

Finalizados os Diagnósticos, realçamos dois aspectos fundamentais para o bom andamento do trabalho com o uso da TC como ferramenta: estabelecer uma relação de confiança entre os atores participantes do processo; e clarear o papel do ILG enquanto entidade neutra, de articulação e mediação.

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